SUPERFÍCIES E (DES)CONSTRUÇÕES NO PROCESSO VIDEOGRÁFICO NA DÉCADA DE 1980, EM VITÓRIA/ES

Nome: ERNANDES ZANON GUIMARÃES
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 23/07/2020
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ANGELA MARIA GRANDO BEZERRA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANGELA MARIA GRANDO BEZERRA Orientador
APARECIDO JOSE CIRILO Examinador Interno
ROSANA LUCIA PASTE Examinador Externo

Resumo: O surgimento do vídeo na década de 1960 nos EUA, colocou as novas tecnologias no centro do debate da arte contemporânea, provocando transformações que redefiniram os processos de produção e circulação audiovisual. O vídeo se desenvolveu como uma linguagem híbrida, e passou a exercer um papel fundamental nas transformações da narrativa e da linguagem cinematográfica, que passou a dialogar com o mundo da imagem eletrônica, explorando as suas possibilidades estéticas. A partir dos anos 1960, a videoarte incorporou características do cinema e da TV, desconstruindo suas formas imagéticas, influenciando nos anos 1980 o videoclipe que mesmo surgindo como ferramenta de divulgação da indústria fonográfica, introduziu novos efeitos visuais levando o telespectador a ouvir e ver a música em sua dimensão audiovisual. No Brasil, nos anos 1970 o vídeo é usado inicialmente como uma alternativa para artistas plásticos experimentar novos meios em suas obras. A dissertação faz um mapeamento cartográfico do processo de produção videográfica na década de 1980, em Vitória/ES identificando as primeiras experimentações com o vídeo feitas pelo movimento Balão Mágico, até a aquisição de um aparelho de videocassete e uma câmera Betamax pelo curso de Comunicação, que possibilitou o surgimento de uma efervescente produção que se caracterizou como o primeiro Ciclo Videográfico, que provocou a retomada da produção audiovisual capixaba. Como consequência desse processo, na década de 1990 caracterizada como a pós-retomada, o vídeo foi evoluindo, tanto em seu aspecto técnico, quanto em seu aspecto estético, solidificando uma produção videográfica e cinematográfica com vídeos e longas-metragens digitais capixabas.

Palavras-Chave: Linguagem Videográfica; Hibridização; Novas Tecnologias; Cinema; Desconstrução; Processo.

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