A escuta do espaço sonoro na obra de Cildo Meireles
Nome: ELTON RIBEIRO PINHEIRO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 25/11/2016
Orientador:
Nome | Papel |
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ANGELA MARIA GRANDO BEZERRA | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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ALEXANDRE EMERICK NEVES | Examinador Interno |
ANGELA MARIA GRANDO BEZERRA | Orientador |
MARIA RAQUEL DA SILVA STOLF | Examinador Externo |
Resumo: Esta pesquisa estuda a escuta de um espaço sonoro na obra do artista brasileiro Cildo Meireles. Para tanto, investiga a utilização do som na obra do artista e sua emissão em seis trabalhos, a saber: Mebs/Caraxia (1970-1971), Sal sem carne (1975), Rio Oir (1976-2011), em que o suporte principal é o objeto disco de vinil; Babel (2001-2006) e Liverbeatlespool (2004), nos quais o objeto rádio é responsável pela emissão do som, ou inserção memorial e histórica de uma sonoridade; e Através (1983-1989), cujo emissor é o espectador que atravessa a instalação. Descreve-se aqui criticamente cada um dos trabalhos, considerando-se a existência de um espaço sonoro, e pesquisa-se a fruição do espectador no encontro com as obras. O trabalho também mostra um ponto de contato com o uso do disco de vinil, estabelecendo aproximações e distanciamentos da escuta musical e da escuta dos sons. Articula o som, como efeito físico, com os campos sonoros da obra de Cildo
Meireles, relacionando-o com as elaborações, imagens, personagens da ficção ou da história aos quais o artista recorre em sua produção. A pesquisa caminha em direção à escuta, levando à acuidade dessa escuta, considerando a proposta de uma sonoridade que demanda uma escuta autoral. Palavras-Chaves: Cildo Meireles, arte contemporânea, som, escuta, espaço.