A imagem-superfície em Takashi Miike: cinema, corpo, Japão
Nome: EDUARDO COSTA MADEIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 06/04/2017
Banca:
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Papel |
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ERLY MILTON VIEIRA JUNIOR | Orientador |
GASPAR LEAL PAZ | Examinador Interno |
MARIANA BALTAR FREIRE | Examinador Externo |
Resumo: Os filmes de Miike, em seu caráter non sense e ultra-violento, parecem não dizer muito em termos de representação, mas tragam o espectador para a experiência da imagem enquanto superfície, com a mesma violência e brutalidade que percebemos em suas cenas mais emblemáticas. Este trabalho investiga, as partir de um conjunto de teorias de raiz deleuziana que buscam colocar o lugar dos afetos e da sensorialidade no discurso do cinema, especialmente no filme Visitante Q (2001), a possibilidade de um olhar tátil, auto-reflexivo e político, capaz de submeter o seu discurso à própria superfície da imagem, desterritorializando-o. Imagem do vídeo, da textura e do grão. Imagem do toque, imagens que transpiram imediatismo.
Palavras-chave: Cinema; vídeo; corpo; espectador; cinema japonês; Takashi Miike.