O corpo gordo: diálogos poéticos em Elisa Queiroz e Fernanda Magalhães
Nome: JÚLIA ALMEIDA DE MELLO
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 04/05/2015
Orientador:
Nome | Papel |
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APARECIDO JOSE CIRILO | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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BEATRIZ BASILE DA SILVA RAUSCHER | Examinador Externo |
GISELE BARBOSA RIBEIRO | Examinador Interno |
APARECIDO JOSE CIRILO | Orientador |
Resumo: Esta dissertação tem por objetivo trazer à tona uma reflexão sobre o corpo gordo na arte contemporânea, tomando como base o projeto artístico de Elisa Queiroz e Fernanda Magalhães. Ambas utilizam a própria imagem como ponto de partida em produções que permitem discussões entrelaçadas envolvendo arte, discursos hegemônicos, gênero e política. Queiroz e Magalhães revelam a possibilidade da amplitude do olhar pelo outro através da arte e do próprio corpo refletido em diferentes suportes e superfícies. Em um primeiro momento, buscamos uma contextualização da corpulência no campo da arte, história, medicina e ciências sociais e apresentamos a recorrência do corpo gordo como imagem geradora no projeto de diferentes artistas na contemporaneidade. Mais adiante, adentramos obras de Elisa Queiroz e Fernanda Magalhães, articulando com uma revisão bibliográfica multidisciplinar que permite uma melhor compreensão sobre os jogos de poderes, a situação de gênero e os estudos Queer. Os resultados revelam a arte como espécie de prolongamento destes corpos que buscam um lugar livre, ou pelo menos distante, da exclusão e revelam que essas práticas podem ser tidas como uma busca em dar voz aos silenciados e oprimidos.