ENTRE O SINAL E O RUÍDO: A REDE-ARTE NO JOGO DO (DES)CONTROLE

Nome: MARIA APARECIDA TORRECILLAS ABREU
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 27/06/2013
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
FABIO LUIZ MALINI DE LIMA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CLARA LUIZA MIRANDA Examinador Interno
FABIO LUIZ MALINI DE LIMA Orientador
GISELLE BEIGUELMAN Examinador Externo

Resumo: Resumo
Este trabalho apresenta uma investigação sobre os modos como a emergência da organização em rede vem impactando as relações espaçotemporais nas práticas artísticas contemporâneas, com especial atenção para a arte que se associa às novas tecnologias digitais. Desse modo, será traçada uma trajetória na história da arte, tendo em vista as novas concepções de espaço e de tempo que emergiram do quadro de mudanças profundas por que passou o mundo desde o final do século XIX, promovendo significativas alterações
nos cânones da arte que se realizou durante o século XX e nesses primeiros anos do século XXI, culminando com a absorção do conceito espaçotemporal da rede. O enfoque se dará na exploração crítica do aparato tecnológico impetrada pelos artistas, nesse cenário desenhado por um novo paradigma tecnológico o Informacionalismo no âmbito de um novo modo de produção o Capitalismo pós-industrial , e sob a ótica dos jogos de forças que se instauraram e se sobrepuseram desde a assunção da tecnologia de poder disciplinar, intimamente ligada ao nascimento do biopoder, passando pela irrupção gradativa das tecnologias de controle, assim como pelas dinâmicas
próprias da produção biopolítica. Levando-se em conta a condição imanente da rede, que mantém em movimento um campo de forças sempre tensionado entre poder e resistência, será lançado um olhar sobre as experimentações artísticas que buscam operar no desvio do uso padrão da tecnologia, de forma a subverter seus parâmetros de funcionamento originais e, dessa forma, revelar os discursos de poder que se encontram entranhados em seus mecanismos. Enfim, este trabalho se propõe a desviar o olhar para a dimensão estética e revolucionária da rede como espaço narrativo aberto que sugere enredos sempre mutantes e sob a qual se definem certos processos artísticos, propondo o entendimento da própria rede como arte.

PALAVRAS-CHAVE: Rede. Espaço. Biopoder. Arte Tecnológica.

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