O MESMO: tautologia e política na arte conceitual

Nome: SILFARLEM JUNIOR DE OLIVEIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 26/05/2014
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ANGELA MARIA GRANDO BEZERRA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANGELA MARIA GRANDO BEZERRA Orientador
APARECIDO JOSE CIRILO Examinador Interno
RICARDO ROCLAW BASBAUM Examinador Externo

Resumo: A presente pesquisa tem como objetivo discutir os conceitos de tautologia e política a partir da produção artística conceitual dos anos 1960/70, principalmente a vertente analítico-linguística anglosaxã e o conceitualismo político-ideológico latinoamericano. Nesse eixo, contrapondo demarcações historiográficas canônicas, como aquelas estipuladas por Simón Marchán Fiz e Mari Carmen Ramírez, discute-se a possibilidade de coexistência de aspectos analíticos e contextuais em ambas as produções, tanto na arte conceitual norte-americana e inglesa quanto no conceitualismo latino-americano. Invertendo “posições”, o estudo apresenta – a partir do artista norte-americano Joseph Kosuth – a atividade autorreflexiva como um componente político, uma política da arte segundo Jacques Rancière. Considerando esta proximidade, traça-se a inversa, via Hannah Arendt: a existência tautológica do político. Também apresenta e analisa – a partir das considerações do artista uruguaio Luis Camnitzer – aspectos políticos ideológicos da produção artística latino-americana averiguando igualmente nesta produção rasgos autorreflexivos próprios do pensamento analítico tautológico. Concomitantemente, esta dissertação reflete sobre obras de ambas as produções (do norte e do sul) que utilizam como “ferramenta” artística a linguagem (escrita ou falada) e os diversos “meios de comunicação” como modos de exposição. Assim, o trabalho desenvolvido aponta – a partir de coordenadas estabelecidas por diversos “produtores”, entre outros, Seth Siegelaub, Art & Language, Jorge Glusberg e Camnitzer – para a sobreposição entre prática e teoria, para a redefinição de fazeres criativos e ativismo político. Fluxos estes compartilhados por esta empreitada dissertativa considerando os escritos sobre arte como arte e vice-versa.

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