Hélio Oiticica: a grande ordem da cor

Nome: NIVIA VALERIA DOS SANTOS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 14/03/2012
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ALMERINDA DA SILVA LOPES Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ALMERINDA DA SILVA LOPES Orientador
ANGELA MARIA GRANDO BEZERRA Examinador Interno

Resumo: Resumo

Este trabalho: Hélio Oiticica: a grande ordem da cor analisa a espacialização da cor na trajetória artístico-experimental deste artista entre os anos 1955-1965. Hélio Oiticica construiu um percurso poético no qual a cor foi uma constante, o eixo de sua fatura, que nasceu na pintura e se projetou para o espaço tridimensional, construindo intenso cruzamento arte-vida. Desde os Bilaterias, Invenções, Relevos Espaciais, Núcleos e Penetráveis até os Bólides, atingindo o ápice nos Parangolés, delimita-se uma passagem que atesta o alto grau de importância experimental da cor na obra do artista. Etapas decisivas que conduziu à libertação da cor pintura para o espaço. Para Hélio Oiticica, estrutura e cor são inseparáveis, assim como o espaço e o tempo, dando-se na obra, a fusão orgânica desses quatro elementos que ele considerava dimensões de um só fenômeno. Uma tomada de consciência do espaço como elemento totalmente ativo, insinuando-se aí o conceito de tempo. A estrutura da pintura transformando-se em elemento vivo; a cor manifestando-se íntegra e absoluta na sua estrutura quase diáfana e limitada do quadro e, paralelamente, a própria ruptura da forma retangular do quadro. Não foi propriamente a destruição do quadro em si, mas a sua transformação em outra coisa, já que a sua experiência com a pesquisa da cor-luz e a redução da pintura ao puro plano de cor o levaram ao espaço.

Palavras-chave: Hélio Oiticica cor espaço tempo estrutura.

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