Objeto de Arte e Condições de Perenidade.

Nome: MATHEUS STEIN CARRIER
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 26/03/2010
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
NELSON PÔRTO RIBEIRO Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CLARA LUIZA MIRANDA Examinador Interno
EVELYN FURQUIM WERNECK LIMA Examinador Externo
NELSON PÔRTO RIBEIRO Orientador

Resumo: Desde a aurora o ente humano produz objetos aos quais confere valores especiais. O
colecionismo mais elementar tem início neste período. O Ocidente passou por diferentes
perspectivas e modos de ação sobre o que outrora era considerado apenas como
antiguidades. Cronologicamente, parte de uma ótica Católica cristã, para a humanista e por
fim científica. A noção de herança cultural foi construída durante os últimos séculos, e a
perspectiva artística refletiu todas as mentalidades que existiram. No século XIX já existem
muitos dos grandes museus europeus, ocorrem os mais sólidos consensos teóricos que
principiam o desenvolvimento de diretrizes éticas de ação sobre edificações antigas, e por
seguinte as legislações que contemplam os bens herdados de diferentes culturas que existiram
no longo passado. No século XX diferentes países ocidentais criam suas próprias leis de
proteção, e em âmbito internacional, as Cartas Patrimoniais são escritas para funcionarem
como diretrizes éticas sobre diferentes aspectos de nossa herança cultural. Os maiores avanços
são os que tangem a proteção legal e os meios de elucidação da herança cultural através da
educação. Durante a história, quatro são os momentos que possibilitam que um bem seja
considerado uma herança, que são: Criação, o momento em que a obra surge com seu aporte
físico e sua poética; Recepção, que é a perspectiva do contexto cultural, seu ponto de vista
crítico que pode ser de origem erudita ou ingênua; Conservação, que se divide em preventiva e
curativa; e Documentação, fator responsável por aglutinar todas as informações pertinentes de
uma obra de arte. Obras localizadas outdoor sofrem com as intempéries, algumas peças
originais em situação periclitante foram retiradas do local original e substituídas por cópias, e a
crítica espontânea reflete que para a cópia falta uma historicidade, fato diametralmente oposto à
maior historicidade concedida ao original.

Palavras-chave: arte; cultura; patrimônio; perenidade.

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